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Antes do Portugueses chegarem em solo brasileiro, havia 5 milhões de índios habitando o
Brasil. No ínicio da ocupação do Brasil por Portugal, a população era predominante no
Nordeste. 1 milhão de índios foram dizimados, mortos principalmente pelas epidemias trazidas pelos portugueses. A população, que Darcy Ribeiro chama de neobrasileira, atingiu 200.000 mil, sendo 50.000 de brancos, 30 mil de negros escravos e 120.000 de índios integrados.
De acordo com Celso Furtado nessa época havia 120 engenhos de açúcar, principal atividade econômica do Brasil, que somavam uma produção de 2 milhões de arrobas anuais, e 2,5 milhões de libras esterlinas, sendo a empresa mais próspera daquela época. Além disso, outra atividade era a de criação de rebanho bovino, que atingira 680 mil cabeças.
Em 1700, restava apenas 2 milhões de índios isolados, a população de brancos triplicou, a de negros escravos chegou a 150 mil e a de índios integrados 200 mil. A população neobrasileira atingiu 500 mil de habitantes.
Nesse século a economia estava concentrada ainda fundamentalmente na produção de açúcar, que liderava as exportações. Mas outras atividades começam a ganhar espaço. Como é o caso da criação de gados, que alcançou 1,5 milhão de cabeças e assumiram certa importância como de exportação de couro, a lavoura de tabaco, que era um importante artigo de exportação, principalmente para custear a importação de escravos. Além disso, a produção de ouro recém-descoberta, começou a ganhar um grande espaço na economia brasileira.
A mineração de ouro veio para alterar substancialmente o aspecto desarticulado do núcleo colonial. Sua primeira consequência foi atrair rapidamente mais de 300 mil pessoas nos sessentas primeiros anos para o interior do país (MG, Mato Grosso e Goais).
O impacto mais importante foi a unificação nacional. Pois, em vários territórios brasileiros surgiram atividades econômicas complementares a mineração. Como é o caso do porto de minas no RJ, e do Rio Grande do Sul em