FEB - 1930 até 1960
A ideologia desenvolvimentista defendia principalmente a cooperação econômica como uma forma de alavancar a industrialização e o desenvolvimento de países subdesenvolvidos. Trata-se, basicamente, de concessão de capital de países desenvolvidos aos mais atrasados por investimentos diretos, financiamentos ou empréstimos. Entretanto, essa colaboração, no Brasil não era buscada em qualquer país. O governo de JK buscou sempre colaboração com países livres, ou seja, ocidentais, o que marca uma clara extensão do plano político para o plano ideológico, mostrando a identificação e apoio à ideologia assumida por esses países.
As flutuações de mercado tendem atingir mais as economias mais fracas, o que significa que é importante para esses governos que busquem fazer acordos com países mais avançados, de modo a minimizar tais impactos, visto que é difícil para economias subdesenvolvidas obter capital suplementar. Isso torna, portanto, a colaboração internacional indispensável, o que leva o governo brasileiro, na era JK a bater nas portas do mundo livre, reconhecendo que há influência política externa na participação estrangeira. Como incentivos à empresas privadas estrangeiras a investirem em indústrias brasileiras, o governo apontava para alta lucratividade e baixo risco. Enquanto para o setor publico estrangeiro, alertava para os perigos de manutenção do atraso de regiões tão vastas como as subdesenvolvidas. O principal objetivo do governo era impulsionar setores de infraestrutura e pontos de estrangulamento
Esse pioneirismo e empenho em conseguir capital estrangeiro para investir na indústria nacional era caracterizado pelos desenvolvimentistas, veementemente como nacionalismo. Contudo, essas declarações eram