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A exclusão de ex-prisioneiros pela sociedade

Não é raro ouvirmos o argumento de que se o criminoso não for “punido duramente”, ele vai simplesmente reincidir – mas devido a fatores sociais tanto dentro quanto fora do sistema prisional, a pena de prisão é muitas vezes quase garantia de exclusão total da sociedade, e posterior reincidência no crime. Com um estudo de 2007 indica, o ambiente carcerário tem maestria na formação e “graduação” de infratores: colocados em meio a criminosos mais perigosos, o detento acaba formando seus vínculos sociais em um meio marcado pela ilegalidade.

Não poucos são aqueles condenados por crimes pelos quais já pagaram, independente de provas. “Ele tem passagem pela polícia” ou “ele já foi preso antes” parece ser condenação o bastante, mesmo quando as evidências são pequenas (não muito graves). A marca do preso por não ser mais uma marca física – como o fora em tempos distantes – mas ainda é algo que persegue o detento pelo resto de sua vida. Mesmo com suporte legal, a maioria é rejeitada no mercado de trabalho. E esse não é um problema moderno.

ESPECIALMENTE SE TRATANDO DE MENORES

Enquanto seguimos nesse debate a respeito de se devemos ou não jogar menores na cadeia, nos EUA alguns economistas decidiram estudar a fundo os resultados da detenção de menores - e obtiveram evidências fortes de que isso é uma má ideia: os jovens infratores que foram condenados à prisão tinham uma chance 22% maior de reincidência e 13% de menor de se graduarem do que os que haviam recebido penas alternativas.

Sugere-se agora que se reduza a maioridade penal para 14 anos. Alguns são menos extremos e dizem 16 – outros exageram e falam em 12. Alegam que isso é para reduzir o crime, mas sem visão de futuro não percebem que isso é só aumentar certamente a criminalidade no médio e longo prazo. Jogar uma criança ou adolescente em meio a criminosos adultos, enquanto se tira dela o acesso a escola, qualquer possibilidade

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