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Num dia de maio, pouco tempo antes do seu aniversario de 15 anos Sofia encontra na caixa do correio um bilhete anônimo com uma pergunta simples e ao mesmo tempo estranha.
Quem é você? De onde vem o mundo? Sem saber de quem vinha estes bilhetes e com tantos enigmas para decifra-los.
Até que estão outro envelope com seu nome dizia. Curso de filosofia, dentro deste convite uma carta a respeito da filosofia com perguntas muito interessantes que deixava Sofia muito entusiasmada. Com tantas perguntas a respeito do mundo em que vivemos. Muitos enigmas, como se tudo fosse a um passe de mágica. Uma coisa é certa, sabemos que o mundo não é um truque e nem uma ilusão, pois vivemos aqui e fazemos parte dele.
No dia seguinte Sofia leu sobre a visão mitológica do mundo. Os mitos surgiram da necessidade do homem para justificar fenômenos como o crescimento das plantas, as chuvas, os trovões, etc. Tudo que ocorria aqui na terra era ligado ao que acontecia no mundo dos deuses. Secas, epidemias e outras coisas ruins eram reflexo de que forças do mal triunfava sobre as do bem e o inverso ocorria quando havia fartura e riqueza.
A denominação ‘filósofos da natureza’ é dada aos primeiros pensadores gregos por estes se interessarem pelos processos naturais.
Esses filósofos também tentavam descobrir leis eternas a partir da observação dos fatos, desconsiderando as explanações mitológicas. Assim a filosofia se libertava da religião e os primeiros indícios de uma forma de pensar começava a aparecer. Os filósofos eram: Tales, Parmênides, Heráclito, Empédocles, Anaxágoras e Demócrito. Todos pensavam de forma diferente.
Demócrito foi o último filosofo da natureza, ele valorizou a razão e as coisas materiais. Não acreditava em forças que intervissem nos naturais. Achava também de átomos. Ele não criou numa alma imortal.
Uma das características dos antigos gregos era o fato de eles serem fatalistas, isto é acreditar que tudo vai acontecer já estava predestinado. Para eles, as doenças