Favelização contemporânea
O texto favelização contemporânea explica as causas e como se dá o processo de favelização nas cidades urbanas. O capitalismo seria o responsável pela exploração de uma parcela da população, gerando classes diferenciadas e uma relação de domínio entre elas. As classes exploradas são segregadas, ocasionando em rendas inferiores as das classes dominantes, e em uma ocupação, do espaço urbano, também diferenciada.
Outro fator coincidente é o nível de desenvolvimento do país. Países desenvolvidos possuem apenas 6% de favelados, enquanto países subdesenvolvidos possuem 78,2% dos mesmos. O texto em questão destaca isso, para um melhor entendimento do processo de favelização do Brasil.
Há uma problemática envolvida na obtenção dos dados, já que os institutos e as agências governamentais utilizam metodologias diferentes para classificar uma favela. Uma dessas metodologias é o emprego do conceito “aglomerado subnormal” como um sinônimo, que provoca distorções. Seriam aceitos nesse termo, as habitações que ocupam ou tenham ocupado até período recente áreas irregulares e tenham até 51 domicílios. Ou seja, favelas com até 50 casas não eram computadas, nem as que ocuparam terrenos comprados.
Ainda assim, é possível analisar a problemática das favelas interpretando sua dinâmica e entendendo seus aspectos estruturais. Assim, é possível compreender as diferentes causas para tal crescimento. Os principais são: o desemprego estrutural, superexploração dos trabalhadores, baixos salários, especulação imobiliária, políticas neoliberais e reestruturação produtiva (flexibilização das leis trabalhistas e exigência de maior qualificação).
É possível entender também que os fatores responsáveis pelo aumento das favelas há algumas décadas perderam força e não podem mais serem vistos como um grande fator. Um exemplo é a migração dos nordestinos para o sudeste em busca de melhores condições de vida.
Outro ponto importante a ser analisado é a quebra do estereótipo