Fatores econômios das lutas do mma

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Brasil Econômico: MMA fortalece mercado esportivo nacional

Três anos antes de receber a Copa, uma explosão de popularidade das Mixed Martial Arts (MMA, sigla em inglês para Artes Marciais Misturadas), leva às alturas o valor de marcas associadas aos combates.

O Ultimate Fighting Championship (UFC), por exemplo, teve sua marca reavaliada pela Forbes para US$ 1 bilhão, após ter sido comprada por US$ 2 milhões em 2001. O retorno do evento ao Rio de Janeiro, após 13 anos, está marcado para agosto e a expectativa é de grandes negócios.

Segundo o presidente do UFC, Dana White, que atualmente emprega 275 lutadores com salário anual ultrapassando os US$ 100 mil, cada luta do UFC é capaz de gerar um impacto econômico entre US$ 15 milhões e US$ 50 milhões nas cidades onde passa.

O aumento do interesse do brasileiro pelas lutas, seja como fonte de entretenimento ou como prática esportiva, se reflete no avanço no número de assinantes do canal Combate, oferecido pela Globosat. De uma base de 13 mil assinantes em 2006, o número saltou para 87 mil telespectadores em 2010, que pagam valores adicionais pela programação exclusiva – livre de propaganda e com temática especializada – do canal.

Já nos primeiros três meses de 2011, esse número saltou para 137 mil. A Globosat diz ainda não ter uma expectativa definida para o final do ano.

Nova cultura

O nocaute da modalidade no público brasileiro não surpreende o especialista em marketing esportivo e professor da ESPM, Celso Foster. “Foi o primeiro esporte criado após o atletismo na história da humanidade, com a luta greco-romana”, explica. “A luta faz parte da nossa cultura desde os primórdios. Esse interesse das pessoas é uma espécie de mágica milenar”.

Mesmo com todo esse histórico, o mercado de lutas ainda não foi suficientemente explorado pelo empresariado brasileiro. Até pouco tempo, as empresas mantinham a guarda alta para qualquer evento que pudesse associar suas marcas a uma imagem de violência.

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