Fascismo na Itália e Nazismo na Alemanha

ASSUNTO: O Fascismo na Itália e O Nazismo na Alemanha
O Fascismo na Itália

Apesar de estar ao lado dos vitoriosos na Primeira Guerra Mundial, a Itália, ao fim do conflito, estava em crise econômica.
O socialismo cresceu entre operários e intelectuais e assustou setores da classe média e da burguesia.
Nesse clima de instabilidade política, surgiu o Partido Nacional Fascista, liderado por Benito Mussolini. Crítico do liberalismo e inimigo do socialismo, o líder fascista parecia a pessoa ideal para frear a ameaça comunista. Aproveitando-se da fragilidade do governo e dos caos social pelo qual passava a Itália, os fascistas, em 1922, organizam a Marcha sobre Roma. Amedrontado com tamanha demonstração de força, o rei Vítor Emanuel II nomeou Mussolini como primeiro-ministro. No poder, os fascistas reorganizaram as estruturas do Estado: criaram o corporativismo, no qual patrões e empregados deveriam agir somente em função do Estado, evitando, assim, a luta de classes.
Para revitalizar a economia, Mussolini inicia uma corrida colonialista, conquistando a Abissínia (atual Etiópia) e a Albânia.

Características do fascismo

Totalitarismo (tudo dentro do Estado; o Estado dentro de tudo);
Nacionalismo exacerbado;
Militarismo;
Repúdio ao socialismo;
Exaltação do líder (duce);
Defesa da propriedade privada e dos valores religiosos.

O Nazismo na Alemanha

Como foi considerada a responsável pela Primeira Guerra Mundial, a derrotada Alemanha foi obrigada pelo Tratado de Versalhes, a pagar pesadas indenizações de guerra aos vitoriosos.
Isso fez com que o caos social imperasse no país. A crise de 1929 piorou ainda mais a situação.
Como resposta a crise foi fundado o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Partido Nazista), cuja liderança estava com Adolf Hitler.
Assim como Mussolini, Hitler também era visto com bons olhos pela alta burguesia, pois era um ferrenho anticomunista. Em 1933, com forte apoio