Família Real

A transmigração da família real lusitana para a América portuguesa ocorreu devido a invasão de Portugal pelo exército napoleônico. Entretanto, o príncipe regente de Portugal, D. João, não acatou o boicote econômico do Estado luso em relação ao Estado inglês. Diante das pressões francesas, D. João acabou aceitando um acordo com os ingleses que definia, entre outras questões, a transferência da monarquia portuguesa para o Brasil. Tendo em vista a posição do governo português, Napoleão determinou a invasão de Portugal, então, junto à 15 mil cortesões, D. João veio ao Brasil.

Governo Joanino

Com a vinda do Príncipe Regente, houve a necessidade de montar uma estrutura governamental. Seus feitos foram:
Acomodar as pessoas vindas com ele;
Dar empregos (criando repartições administrativas);
Fundar a Academia de Guarda-Marinha;
Permissão para a Imprensa;
Primeiro Banco do Brasil;
Alvará de Liberdade Industrial;
Criação do Jardim Botânico, do Teatro
Real e da Academia Real de Belas Artes.
Em 1815, Brasil é levado à categoria Reino Unido, consolidando-se a permanência da família real.

Abertura dos Portos às Nações Amigas

Dia 28 de janeiro de 1808 foi decretada a Carta Régia, que estabelecia a abertura dos portos às nações amigas, findando os trezentos anos de monopólio impostos pelo pacto colonial e retirando de Lisboa o papel de entreposto comercial para as mercadorias do Brasil. A partir desse momento, já não se fala mais em pacto colonial entre Portugal e Brasil.
Inglaterra seria a nação privilegiada com a nova medida, pois, devido ao bloqueio continental, precisava escoar sua produção para a América sem restrições.

Os Tratados de Navegação e Comércio

Em 1810, Portugal e Inglaterra assinaram os tratados que determinaram essa nova relação. Os Tratados de Navegação e Comércio taxavam em 15% o imposto sobre as mercadorias da Inglaterra, e a taxa sobre os portugueses fixava em 16%. Com esse tratado os ingleses