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O Balanço de Carbono das Plantas

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2.1 O Metabolismo do Carbono
2.1.1 Fotossíntese
Nos primeiros períodos geológicos, uma membrana com atividade fotossintética se desenvolveu em procariontes primitivos (arqueobactéria, 1 bactérias sulfurosas,2 cianobactérias3 ) quando o ambiente era fortemente anóxico. A atmosfera primitiva era redutora e a hidrosfera também continha pouco oxigênio livre. Por meio da atividade fotossintética dos organismos autotróficos foi criada a base material e energética para a evolução da vida na Terra (Figura 2.1). Ambos os produtos finais da fotossíntese, o oxigênio e o carbono assimilado, são igualmente importantes para todos os organismos vivos. O oxigênio tornou-se condição prévia para a respiração, a forma eficiente de oxidação biológica como fonte de energia para o metabolismo e de constituintes estruturais da célula. Os carboidratos tornaram-se substratos universais para a respiração e o ponto de partida para diferentes biossínteses. Com a progressiva evolução até a elevada diferenciação em plantas vasculares terrestres, a produção vegetal também aumentou. As comunidades vegetais constituem, graças ao trabalho fotossintético, uma fonte imensuravelmente grande, constante e renovável de biomassa e, portanto, de bioenergia.
Pela fotossíntese, a energia radiante é absorvida e transformada em energia de ligação química: 479 kJ de energia química são fixados por cada átomo-grama de carbono assimilado. Durante o processo de assimilação do carbono tomam parte processos fotoquímicos dirigidos pela luz, processos enzimáticos não dependentes da radiação (as chamadas reações do escuro) e os processos de difusão, que são as trocas de dióxido de carbono e oxigênio entre o cloroplasto e a atmosfera.

1. N.T.: Bactérias que apresentam características distintas em relação às eubactérias (a maioria das bactérias), incluindo, por exemplo, a estrutura de seu ARN ribossômico e seus componentes lipídicos.
Este grupo inclui as

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