Fado filosofia

Chuva - Mariza
Diana Pinho nº 10
10ºD
Escola Secundária João Silva Correia
2012/2013

Diana Pinho nº 10
10ºD
Escola Secundária João Silva Correia
2012/2013

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história da história da gente e outras de quem nem o nome lembramos ouvir
São emoções que dão vida à saudade que trago
Aquelas que tive contigo e acabei por perder
Há dias que marcam a alma e a vida da gente e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida gritava à cidade que o fogo do amor sob chuva há instantes morrera
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade Escolhi esta letra pois concordo com o mesmo. Ao longo da nossa vida retemos como lembranças aquilo que mais nos tocou e despertou em nós os sentimentos mais escondidos. As lembranças geralmente correspondem a acontecimentos ou pessoas que tiveram uma presença ativa na nossa vida e que nos ajudaram a construir a nossa personalidade. Os acontecimentos ou pessoas que não conseguiram captar a nossa atenção não serão lembrados posteriormente pois não foram essenciais para a nossa felicidade/crescimento. Quando nos “separamos” desses acontecimentos/pessoas temos a necessidade de os relembrar, como se os voltássemos a presenciar e viver, para não esquecer os melhores momentos que nos proporcionaram bem-estar ou aprendizagem e, como consequência, sentimos saudade. Por vezes as pessoas ficam desorientadas se a vida não lhes corre como pretendiam e agarram-se as memórias, como uma forma de vivência das mesmas e não da actualidade, querendo ficar sozinhas e onde lhes der mais conforto (neste caso a chuva), e quando estão nessas condições sentem saudade do que sentiram e presenciaram. Para certas pessoas a chuva é sinónimo de