facismo

Fascismo e Cultura
As formas de conquistar o apoio e confiança de seus respectivos povos durante os regimes fascistas acabaram influenciando em novas manifestações culturais. Sendo tratadas no trabalho de Emílio Gentile, que se baseou no historiador George Mossé, onde ambos pesquisam sobre as raízes do estilo político e cultural fascista.
Tanto Gentile como Mossé, ressaltam que a Revolução Francesa alterou o modo de ver a Igreja e as Monarquias. O modelo cultural e político foram transformados visando a integração do regime em volta de resultados comuns. No caso alemão, o autor George correlaciona a apelação sobre o sentimento patriótico aos ideais de esquerda que se espalham pela Europa, desta forma, unificando a população em torno de um único corpo político e criando um bem estar social entre as diferentes classes alemãs.
Para Gentile, a participação do povo em festivais e festas demonstrava a união do povo, que sob auxílio do sentimento de revanche e nacionalista, deram a vida das pessoas um novo olhar. A religião secular fascista era baseada no culto ao líder, exaltação de símbolos e rituais da nação, assim o povo passou a ter confiança no novo Estado. Este Estado então começou a moldar seu cidadão, enfatizando principalmente a fé, crença e obediência.
Outra autora conhecida como Simonetta Falasca Zamponi, concorda com Gentile na parte do fascismo apelar ao sentimentalismo. Contudo, ela explica que apesar do uso de símbolos na construção de uma inovada nação, não consegue explicar o fascismo e sua cultura política original. Para ela, a política de apelos não esclarece a como governa Mussolini, demonstrando que Gentile falha ao dissertar sobre a relação dos símbolos fascistas. E Zamponi em seu livro, diz que a “política estética” não esclarece todos os pontos do fascismo.
A autora então tenta estabelecer uma relação sobre a inabalável força do líder e fazer do povo seus “fantoches”, onde enfatiza o poder e teatro. Portanto, estes termos produzem