Fabricio

RESENHA

ILARI, Rodolfo; GERALDI, João Wanderley. Semântica. São Paulo: Ática, 1985.

A referente obra é dividida em oito capítulos, nos quais são apresentados os principais ensinamentos acerca da semântica. No capítulo inicial os autores expõe uma breve explanação acerca do trabalho que será apresentado na obra. Estes constroem o livro em torno de problemas semânticos, deixando inicialmente a teoria de lado para dar maior enfoque a prática. Os autores ainda apresentam três limites para introdução da leitura da obra. O primeiro é o uso da metalinguagem, estudo da língua por ela mesma. O segundo é a análise semântica através de informações da própria forma. Já o terceiro refere-se ao estudo da língua sob a perspectiva de apenas uma teoria, sem prolongar o número de opiniões sobre o mesmo assunto.
O segundo capítulo, refere-se à relação sujeito – predicado. Os autores contestam a definição de oração proposta pela gramática. Sendo que a definição de oração, descrita em muitas gramáticas como a “união de sujeito e predicado”, é aparentemente equivocada, Em casos como a inexistência em verbos impessoais. Levando em conta que há algumas limitações e dificuldades para encontrar um sujeito quando estes não aparecem na ordem. Sendo assim os autores propõe que invés de definição para oração, entenda-se como um molde de oração.
Neste mesmo capítulo apresenta-se o conceito histórico de Port-Royal (século XVII). No qual determina o verbo como a parte mais importante da oração. Porém não os verbos que exprimam ação e sim os de ligação, sendo que estes expressam concretamente à ligação de sujeito e predicado. Em fim neste capítulo os autores descrevem esta relação sujeito-predicado, da Lógica de Port-Royal, advindo por Frege e pela gramática normativa. Tudo de modo superficial, não se prendendo, somente em detalhes peculiares e tratando com clareza, didática, com diversos exemplos.
Já no terceiro capítulo trata-se das construções complexas, como a negação