Eça de queirós

671 palavras 3 páginas
EÇA DE QUEIRÓS
José Maria Eça de Queirós, nasceu em Póvoa do Varzim 1845. Passou a infância e juventude longe dos pais pois estes não era casados. Estudou direito na Universidade de Coimbra. Ligou-se por essa ocasião ao grupo renovador chamado “Escola de Coimbra”, responsável pela introdução do Realismo em Portugal.
Eça não participou diretamente da “Questão Coimbra” de 1865, a polêmica em que jovens defensores de novas idéias literárias, artísticas e filosóficas liderados por Antero de Quental, se defrontaram com os velhos românticos, ultrapassados e conservadores, liderados por Visconde de Castilho.
Dedicou-se ao jornalismo depois de formado, e viajou pelo Oriente. Em 1871, participou das “Conferências Democráticas do Cassino Lisbonense”, nova etapa da campanha que implantou em Portugal as novas perspectivas culturais do Realismo falando sobre o “Realismo como nova expressão da arte”.
Eça de Queirós é o representante maior da prosa realista em Portugal. Grande renovador do romance, abandonou a linha romântica, e estabeleceu uma visão critica da realidade. Afastou-se do estilo clássico, que pendurou por muito tempo na obra de diversos autores românticos, deu a frase uma maior simplicidade, mudando a sintaxe e inovando na combinação das palavras. Evitou a retórica tradicional e os lugares comuns, criou novas formas de dizer, introduziu neologismos e principalmente utilizou o adjetivo de maneira inédita e expressiva.
Este novo estilo só teve antecessor em Almeida Garret e valeu a Eça a acusação de galicismo e estabeleceu os fundamentos da prosa moderna da Língua Portuguesa.
Enfim, no dia 16 de Agosto de 1900 Eça morre em Paris. Deixava um episódio literário que veio a ser publicado aos poucos.
Suas obras distinguem-se usualmente em três fases estéticas: A primeira, de influência romântica, que engloba os textos posteriormente incluídos nas Prosas Bárbaras e vai até ao Mistério da Estrada de Sintra. A segunda, de afirmação do Realismo, que se inicia com a

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