Extração de fe a partir de silicatos primários pelo método dcb em solos da região sul do estado do rio grande do sul

2421 palavras 10 páginas
Extração de Fe a partir de silicatos primários pelo método DCB em solos da região sul do Estado do Rio Grande do Sul
Silva, J. B. 1; Pinto, L.F.S. 2
1

Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, CEP 96010900 e-mail: julianabrit@gmail.com Apresentadora 2 Universidade Federal de Pelotas, Pelotas CEP 96010900, e-mail: lfspin@ufpel.tche.br

Introdução

O conhecimento da distribuição relativa das diferentes formas de ferro é de interesse na interpretação da pedogênese, na avaliação das condições e da intensidade do intemperismo, no entendimento do comportamento físico e químico do solo e na classificação de solos. A maior parte do ferro liberado da estrutura cristalina dos minerais primários será precipitada na forma de óxidos ou hidróxidos (Schwertmann & Taylor, 1989). Entende-se por óxidos pedogênicos aqueles formados no solo (neoformação) provenientes do intemperismo das rochas e sedimentos, e que devido a não se encontrarem ligados quimicamente na estrutura dos silicatos foram chamados de “óxidos livres” (Besoain, 1985). Estes são formados sobre a influência dos fatores de formação atuantes na crosta (temperatura, umidade, teor de matéria orgânica, pH, entre outros) e refletem as condições do meio sobre a qual foram formados (Schwertmann, 1989). Os óxidos de Fe pedogênicos influenciam importantes propriedades físicas e químicas do solo, afetando a gênese da estrutura do solo, com forte influência na estabilização das unidades estruturais do solo (Baver et al., 1972). Tanto a formação como a estabilidade dos vários tipos de minerais desse grupo são condicionadas pelo pedoambiente, portanto, os óxidos de ferro pedogênicos são importantes indicadores pedoambientais e de processos pedogenéticos (Schwertmann & Taylor, 1989). O método de extração de Fe pelo ditionito-citrato-bicarbonato (DCB) (Fed) foi desenvolvido por Mehra & Jackson (1960), incluindo todos os óxidos de Fe, os cristalinos e os de baixa cristalinidade e/ou não-cristalinos (“amorfos”) como, por

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