Exraçao e purificaçao de cafeina

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Resumo
Este trabalho tem como objetivos, extrair a cafeína do chá, utilizando a extração sólido-líquido ou líquido-líquido como técnica de isolamento.
Posteriormente utiliza-mos a cristalização como técnica de purificação, determinando assim o grau de pureza da cafeína por análise do ponto de fusão, que começou por ser medido no início da fusão aos 210oC e ficou totalmente fundido aos 225oC.
Comparámos os nossos resultados com o valor do ponto de fusão previsto na literatura (p.fcafeína=236oC), concluído que a cafeina isolada não estava totalmente pura.

Introdução teórica Para extrair a cafeína (C8H10N4O2) das folhas do chá utilizamos um solvente com grande afinidade com composto em causa, neste caso, uma solução de diclorometano e NaOH. Para separar o produto da mistura usámos uma extração liquido-sólido, a decantação.
Este produto é composto por duas fases: uma aquosa (NaOH e H2O) e uma orgânica (diclorometano e cafeína). A fase orgânica fica na base da ampola de decantação pois o diclorometano é dos poucos solventes mais densos que a água.
Esta mistura é uma emulsão (mistura heterogénea de líquidos imiscíveis na qual existem gotículas de um composto no outro). Assim para garantir a boa divisão de fases deve-se agitar a mistura.
Para extrair a fase que contém a cafeína (fase orgânica) usamos uma extração liquido-liquido, nova decantação.
Para garantir a pureza da cafeína e o rendimento da experiência é necessário secar a solução, para tal utilizamos sulfato de sódio anidro, que é um agente hidroscópico que vai absorver os restos da água existem na solução.
Para isolar a cafeína do diclorometano, evaporámos o diclorometano no evaporador rotativo.
Antes de procedemos à cristalização, dissolvemos um resíduo de cafeina que ficou no balão em tolueno quente, pois a cafeina dissolve-se melhor a quente do que a frio. Para ajudar à precipitação dos cristais da

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