Expressionismo

Em oposição ao Impressionismo, o Expressionismo surge no final do século XIX, com características que ressaltam a subjetividade. Procura a expressão dos sentimentos e das emoções do autor, e não a representação objetiva da realidade. Revela o lado pessimista da vida, desencadeado pelas circunstâncias históricas. A face oculta da modernização, o isolamento, a alienação, a massificação se fizeram presentes nas grandes cidades e os artistas acharam que deveriam captar os sentimentos mais profundos do ser humano. Deforma-se a figura para ressaltar o sentimento. O principal motor deste movimento é a angústia existencial, e o maior objetivo é potencializar o impacto emocional exagerando e distorcendo os temas. Tem como características marcantes os ângulos acentuados, as cores fortes e puras, as formas retorcidas, a composição agressiva, e a perspectiva e a luz são propositalmente alteradas. Foi marcante na pintura, literatura, cinema e teatro. Foi presente nas artes gráficas, pintura, escultura, literatura, teatro, música, dança e cinema.
Na América Latina, manifestou-se como uma via de protesto político. No Brasil, o movimento encontrou sua máxima representação através da pintura, especialmente por meio de artistas como Anita Malfatti, Lasar Segall e Osvaldo Goeldi.
Na década de 40 surgiu o expressionismo abstrato, em Nova York. Os estilos eram bem variados e buscavam fugir dos padrões estéticos da arte norte-americana.
Porém, o movimento artístico foi mais forte na Alemanha, especificamente no período após a Primeira Guerra Mundial. As obras expressionistas mostravam o estado psicológico e as denúncias sociais de uma sociedade doente e carente de um mundo melhor. Foi uma atitude em prol dos valores humanos num momento em que politicamente isto era o que menos interessava.
Importantes realizadores alemães emigraram para Hollywood, influenciando particularmente dois gêneros, o cinema de terror e o filme negro.

Robert Wiene (1873-1938), nascido na antiga Breslau,