Existencialismo

1397 palavras 6 páginas
RESUMO
INFÂNCIA, EDUCAÇÃO E NEOLIBERALISMO
Apresentação:
Há duas grandes tendências na reflexão sobre a educação no Brasil:
1) Abordagem se circunscreve a considerações técnicas
2) Segue um ponto de vista não pedagogista
Se, no primeiro caso, o “pedagogismo” conduz à desumanização, no outro, apesar de se tomar o discurso da pedagogia social, apenas é repetido um discurso anacrônico, proveniente das lutas operárias do século XIX, pouco interessante para educação.
Aqui é buscada uma terceira via, em face das considerações técnicas e dogmáticas, rejeitando um pensamento único.
PEDAGOGIA E INFÂNCIA EM TEMPOS NEOLIBERAIS

Introdução:
O texto não pretende se limitar à crítica ao neoliberalismo (que será depois melhor definido), enquanto sistema político e econômico promotor de desigualdades sociais, mas enfoca a educação dentro do ideário em defesa da liberdade individual e revalorização do indivíduo.
A questão do indivíduo remete à pedagogia moderna e à construção da noção de infância. O texto fala das mutações sofridas pelos conceitos (de indivíduo e infância), que relacionam a história da pedagogia moderna com o liberalismo. Este estudo vai dar sentido à questão: de que modo o neoliberalismo pretende atingir a pedagogia?
Duas coisas serão feitas no texto:
1) Interpretação do caminho da pedagogia moderna em sua relação com a questão da criança como indivíduo
2) Serão apresentados três momentos da história das idéias relacionados à noção de infância e às alterações do pensamento pedagógico:
a) Época do humanismo liberal clássico
b) Época das críticas ao liberalismo (social-democracia, fascismo e comunismo)
c) Nossa época:
C1) Críticas à civilização industrial
C2) Críticas ao neoliberalismo

1. Montaigne e Rousseau: gênese da noção da infância e da pedagogia moderna
O liberalismo surge entre os séculos XVI e XVIII, concomitante ao aparecimento da criança como ser singular, que prevê a pedagogia como ciência autônoma. Enquanto Locke traça os

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