Existencialismo é um humanismo

O existencialismo surge como corrente uma filosófica para que possa dar maiores explicações e também “provar” a existência do homem, ou seja, surge como ferramenta para auxiliar várias outras correntes, a exemplo o humanismo, exaltar a condição humana e mais que tudo, responsabiliza-lo por seus atos.
É em Sartre que o homem melhor se define. Para Sartre (1978) existem duas espécies de existencialismo, o cristão e o ateu. Neste ultimo ele se inclui, vale ressaltar que essas duas doutrinas admitem o fato de que a existência precede a essência, por tanto, a princípio, deve-se partir da subjetividade.
Sartre tinha como base de seu pensamento o homem sem antecedentes, nada existe antes dele existir, sendo o principal responsável por tudo que viesse fazer, assim, mo primeiro momento o homem apenas existe, com o desenvolver de seu projeto ele vai formando sua essência consequentemente se definindo. Como afirma Sartre (1978) “o homem primeiro existe, se descobre, surge no mundo; e que só depois se define”.
Assim Sartre, acredita que toda e qualquer filosofia parte do principio cartesiano “penso logo existo”, ao afirmar que o homem não seria considerado com sua subjetividade um simples objeto, pois “ganharia” dignidade. Porém, essa subjetividade não seria aquela que conhecemos como individual, uma vez que o existencialista Sartre define que o homem não esta só no mundo. E assim o filósofo conceitua um termo pelo o qual chama de intersubjetividade, onde fala que o homem por não se encontrar só, acaba por definir não apenas a si, mas como também os outros. Por conta disso todo e qualquer projeto seria universal, até mesmo o mais individual.
O ser humano primeiramente não teria uma finalidade estabelecida, como a exemplo de um garfo, este seria criado com a finalidade de auxiliar na alimentação, mas o homem não sendo mais visto como um objeto não teria um conceito pré-definido, apenas no decorrer de sua vida este mesmo homem vai definindo sua função, e posteriormente a