Evolução da percepção

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

Desde a eclosão da atividade aérea no mundo, as pessoas estão sendo cada vez mais selecionadas e testadas para competir ao cargo de piloto. Durante a I Guerra Mundial, priorizavam a bravura e coragem. Na II Grande Guerra, buscavam pessoas que mais se adaptassem à máquina. No pós guerra, entra em cenário o estudo das capacidades do homem e do seu comportamento. E hoje se selecionam os mais capacitados físico e psicologicamente para regular a direção e bom estado do voo, podendo citar a versatilidade, autocontrole, disciplina, agilidade e trabalho em equipe como parâmetros desta seleção, segundo Brasil Profissões (2013). Além de qualquer critério, a profissão de piloto de aviões requer que capacidade mental seja a mais apurada possível, não um super-homem, mas o que mais mitigue o erro, visto que deve estar atento ao que está acontecendo interna e externamente ao seu voo, requerendo atitudes rápidas e certeiras diante das mais variadas situações do dia-a-dia e, também, requer o gerenciamento adequado de todas as informações de cabine e sistemas tecnológicos do avião. (Pereira, 2013). É por conta do alto risco que o fator humano oferece ao sistema da aviação, que todos os pilotos tem a obrigação validar ou revalidar seu Certificado Médico Aeronáutico (CMA) de acordo com prazo determinado pelo RBAC nº 67 da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Nele são tratadas as condições mentais, comportamentais, neurológicas, cardiológicas, pneumunológicas, digestivas, metabólicas, nutricionais, endocrinológicas, hematológicas, nefrológicas e urológicas. Isto também vale para os pilotos iniciantes, que devem estar aptos em todos os requisitos para dar o primeiro passo rumo à primeira hora de voo. O segundo passo a ser dado pelo aluno é ter concluído ou estar matriculado em curso teórico para Piloto Privado (PP), aprovado pela ANAC, compreendendo as disciplinas relacionadas ao PP, recebendo a Licença de Aluno Piloto. É com esta licença que