Evolução da farmácia
A imagem da Farmácia traçada desde épocas remotas sob influências econômicas e sócio-culturais sofreu transformações desde épocas primitivas até um novo amanhecer de dias considerados modernos.
Na antiguidade, a busca do remédio para alívio de uma dor ou sofrimento foi um gesto instintivo do homem, como é nos animais. Os fármacos vinham da flora nativa e local, de órgãos de animais e de minerais admitidos como próprios para fins terapêuticos.
Os primeiros documentos históricos sobre preparações de medicamentos só surgiram no 3° milênio a.C, são eles: As figuras desenhadas nas cavernas de Cromagnom, França; as tabelas médicas (placas de argila gravadas de caracteres cuneiformes); os próprios médicos egípicios. Das primeiras, a mais antiga é a “Tableta de Nippur”, encontrada nas ruínas desta cidade sumérica e conservada no Museu da Universidade da Pensylvânia.
O efeito de muitos medicamentos não eram atribuídos as propriedades específicas, mas sim de intervenção de forças mágicas despertadas pelo médico-feiticeiro ou mesmo de Deuses, demônios ou gênios, eram sacerdotes-médicos. E tudo começou por observações empíricas que relacionavam as drogas naturais às doenças.
A influência dos feiticeiros e sacerdotes-curandeiros, através dos séculos, levou a investigações científicas que comprovam a influência de fatores psicológicos ou específicos (efeito placebo) de quaisquer medicamentos que agiam, não a sua atividade farmacológica, mas psicofisiológica.
O primeiro registro de separação legal da farmácia da Medicina é encontrado no decreto do Imperador germânico Frederico II, 1240.
Foram esses os conhecimentos farmacêuticos que predominaram por toda a Idade Média até o Renascimento. Com o espírito de renovação dessa época, em que se começa a rejeitar a simples autoridade dos antigos autores para voltar à indagação direta da natureza, surgem revolucionários da ciência que difunde a prática dos medicamentos