Evolução da administração

Administração – Uma análise histórica As primeiras teorias da Administração nasceram na era Industrial Clássica, isto é, no inicio do século passado, simultaneamente nos Estados Unidos da America e Europa, com os teóricos Frederick Taylor e Henry Fayol, mais precisamente no ano de 1890. Com a Revolução Industrial, as empresas tiveram a oportunidade de crescer e se tornar mais complexas, e com o surgimento das economias de escala (reduções no custo médio de uma unidade de produção à medida que o volume total cresce), estas empresas lutaram ainda mais para crescer. Surgiram oportunidades para a produção em massa, que geraram pensamentos intensos e sistemáticos a respeito de problemas administrativos, como por exemplo, a questão da eficiência, processos de produção de redução de custos. A evolução do pensamento administrativo se divide, segundo a classificação apresentada por Lacombe e Heilborn (2003), em duas abordagens: Teorias Clássicas e Contemporâneas. Essas abordagens tentaram explicar situações enfrentadas pelos administradores e auxiliá-los fornecendo ferramentas para a resolução de problemas futuros. Cada teoria das organizações dá mais ênfase a um aspecto específico em administração. Algumas valorizam os aspectos técnicos como tarefas, estrutura organizacional, normas, responsabilidades dos administradores e hierarquia e são denominadas mecanicistas. Outras enfatizam mais as pessoas que constituem a organização, destacando temas como motivação e comportamento e são chamadas de comportamentais. Outras priorizam as relações entre as partes da organização e a sua interação no ambiente externo no qual está inserida. É o que se chama de enfoque sistêmico. A Abordagem Clássica compreendeu o período de meados do século XIX até o início da década de 50 do século XX, estando dividida entre Administração Sistemática, Administração Científica, Gestão Administrativa, Relações Humanas e Burocracia. A Administração Sistemática buscou criar procedimentos e