Evolucionismo, etnocentrismo e relativismo cultural

Evolucionismo, etnocentrismo e relativismo cultural

Teoria da evolução social (evolucionismo social)
Princípio utilizado nas ciências sociais para interpretar os fatos sociais no início do século XIX. Desde o Iluminismo tal tema já estava sendo debatido. Foi a consequência natural forjada pelo progresso cumulativo nos diversos ramos da investigação cientifica.
O conceito de evolução cultural dominou o pensamento antropológico do século XIX, no contexto da expansão dos mercados das principais potencias europeias.
O princípio do evolucionismo visava à descoberta e à exposição das sequências ou estádios do crescimento sociocultural humano desde suas formas originais até os tempos atuais, considerados ponto máximo do progresso humano. A escala evolutiva servia para legitimar a evolução colonial.
O evolucionismo utilizava o método comparativo
Acreditava-se que a civilização europeia representava um avanço sobre um estádio anterior mais rudimentar.
A partir da presença ou da ausência de determinado traço cultural, os evolucionistas colocavam as sociedades neste ou naquele nível cultural – procedimento bastante arbitrário.

Etnocentrismo
Tendência de cada povo em considerar o seu modo de vida como o mais adequado e correspondendo ao que há de mais avançado do ponto de vista da convivência social.
Podem-se distinguir dois sentidos para o etnocentrismo:
-é uma cegueira para diferenças culturais, a tendência de pensar e agir como se elas não existissem;
- refere-se aos julgamentos negativos que membros de uma cultura tendem a fazer sobre todas as demais.
Como vivemos sob a influência de nossa cultura e da realidade socialmente construída todos temos uma opinião sobre nós mesmos e sobre o mundo à nossa volta. O etnocentrismo torna-se um problema na medida em que distorce a maneira de ver outras culturas, sobretudo quando utilizado ideologicamente como base para opressão social.
Atualmente o conceito pode ser utilizado em relação a diferentes tipos