euurrr

7715 palavras 31 páginas
Esta resenha baseia-se no livro "A máquina que mudou o mundo" de autoria de James P. Womack, Daniel T. Jones e Daniel Roos, publicado em 1990 que causou grande impacto no cenário automotivo mundial. Ele traz grande detalhamento sobre o estudo feito durante cinco anos nas principais indústrias automobilísticas globais: européias, norte-americanas e japonesas. Os autores exploraram as principais diferenças entre produção em massa praticada pela Ford Motor Company e General Motors e a produção enxuta característica da Toyota, empresa japonesa, principal propulsora do sistema de produção enxuta. A leitura deste livro é bastante atual por oferecer uma noção introdutória do pensamento enxuto predominante nas indústrias e diversos setores empresariais. Expõe a passagem da produção artesanal para a produção em massa, preconizada por Henry Ford e a transição deste sistema para a produção enxuta. A produção artesanal, anterior à produção em massa, fazia uso de ferramentas simples, flexíveis e com custos altos, pois os produtos eram fabricados sob encomenda pelos clientes. Eram fabricados um a um, por uma força de trabalho altamente qualificada, em organizações administradas pelos próprios trabalhadores. O volume de produção era baixo, o que implicava em custos elevados e incapacidade de garantir a qualidade do produto. Diante disso, surge a necessidade de desenvolver uma alternativa de produção para atender o novo desenho global automotivo. Após a Primeira Guerra Mundial, a indústria automobilística evolui da produção artesanal para a produção em massa impulsionada por Henry Ford. Esse sistema era caracterizado por altos volumes de produtos padronizados, ou seja, produção em escala, consistente intercambialidade de peças de fácil ajuste entre si e pequena variedade de produtos. Ford desenvolveu projetos inovadores reduzindo o número de peças necessárias, garantindo vantagens em relação aos competidores; desenvolveu também a linha de montagem móvel que diminuiu o

Relacionados