Eutanásia

ÍNDICE

Pág. INTRODUÇÃO……………………………………………………. 1. O DIREITO À SAÚDE E DISTRIBUIÇÃO DE RECURSOS… 2. CUIDADOS PALIATIVOS……………………………………….. 3. EUTANÁSIA………………………………………………………. 4. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS EM PORTUGAL….. 5. ANÁLISE, DEONTOLÓGICA E ÉTICA, DO DOCUMENTO… CONCLUSÃO…………………………………………………….. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………… APÊNDICES……………………………………………………… A ENTREVISTA……………..………………………………………. B APRESENTAÇÃO EM POWERPOINT…………………………. 4 6 12 13 15 18 31 32 35 36 39

INTRODUÇÃO

“O homem é o único ser sobre a Terra que tem consciência da sua finitude, o único a saber que sua passagem neste mundo é transitória e que deve terminar um dia.” (Oliveira et al, 2003, p.278)

Este trabalho foi-nos proposto, no âmbito da cadeira de Ética e Deontologia II lecionada, no 2.º semestre do 4.º ano, pela Professora Doutora Hortense Cotrim, do Curso de Licenciatura em Enfermagem, da Escola Superior de Saúde Egas Moniz, cujo tema é o “Direito à Saúde e Distribuição de Recursos Escassos”. Neste século, a morte adotou um carácter técnico e menos religioso. Os doentes são levados a morrer nos hospitais e não em casa, como acontecia em séculos anteriores (Oliveira et al, 2003). O assunto sobre a eutanásia é, nos dias de hoje, muito polémico e doloroso para os envolvidos, tanto para o próprio doente, como a sua família, para os profissionais de saúde, como para a própria sociedade. No entanto, etiologicamente, este conceito define-se como uma “morte boa” - “morte sem dor, sem sofrimento desnecessário” – sendo entendida como uma prática que pretende abreviar a vida no sentido de aliviar ou evitar o sofrimento da pessoa doente (Moreno, 2004, p.282; Souza, 2005, p.46). A consulta do documento, que nos foi fornecido, retracta o estado de doença, em fase terminal, de uma mulher jovem; apelando à análise deontológica e ética das várias atitudes do profissional de saúde em questão – o Enfermeiro – face ao seu pedido. É desta maneira que consideramos o nosso grande objetivo geral,