Eutanásia

Eutanásia, libertação a um sofrimento inevitável.

A eutanásia é uma conduta médica que antecipa a morte de um paciente incurável e em terrível sofrimento. Com a eutanásia adianta-se a morte, no sentido de evitar maiores desgastes físicos que os médicos julgam como insuportáveis ou de encurtar uma existência que acredita ser penosa e sem sentido. Eutanásia significa “boa morte”, e por uma ampla reflexão e para diversos estudiosos a eutanásia é vista como ato de bondade e humanismo, pois com compaixão se proporciona ao doente incurável a morte tranquila, tirando-o de uma vida de sofrimentos e desesperos. A partir de uma base histórica à eutanásia sempre existiu, e hoje ela não se refere a apenas os enfermos, pois abrange também os recém-nascidos com certas anomalias, pessoas em estado vegetativo que não tenham cura, e outros casos médicos específicos. Assim, percebe-se que a eutanásia é um tema muito dual quando se encontra opiniões contrárias e favoráveis para uma reflexão, daremos ênfase nas questões favoráveis ao tema, levando em conta o direito que o paciente tem de decidir sobre sua vida, e quando ele não pode tomar este tipo de decisão, conceder essa atitude as pessoas que tem sobre ele um grau elevado de sentimentos subjetivos, ou seja, seus familiares.
Com base no artigo da aluna Camila Feroldi, publicado na Revista Direito da UNIDAVI, a eutanásia se fundamenta nos princípios de direito do homem e esta elencado no rol de direitos fundamentais da Constituição Brasileira de 1988, que por seu entendimento veda qualquer prática dessa natureza. Portanto, faremos uma analise pelo direito à liberdade de escolha, amparado pelo princípio da dignidade da pessoa humana, que dá ao enfermo a possibilidade de optar por ter uma morte digna. A morte digna é uma consequência do princípio da dignidade da pessoa humana e garante que assim como a vida deve existir de forma plena, digna e prazerosa, a morte não deve trazer dor, angústia e sofrimentos prolongados, devendo