Eutanásia: ação solidária ou homicídio?

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Eutanásia: Ação solidária ou homicídio?

Decidir pela vida de alguém não é fácil, muito menos se for algum parente e estiver em estado vegetativo. Permitir que os aparelhos sejam desligados e fazer com que o paciente entre em óbito é uma atitude correta? Essa é apenas uma de várias questões de quem enfrenta o drama da eutanásia. O termo eutanásia se refere ao ato de aliviar com a morte o sofrimento de um enfermo considerado incurável. É uma prática ilegal no Brasil e na maioria dos países, mas que possui adeptos na Bélgica e na Holanda, onde não é crime.
Para tomarmos uma posição favorável ou contrária, devemos nos colocar na situação de parente, tendo que tomar uma complicada decisão. De forma contrária, se negando a realizar a eutanásia, que pode ser por desligamento de aparelhos ou por medicação fatal, há o medo de o paciente sofrer ainda mais no futuro. Em contrapartida, se for a favor do ato, a tentativa de suavização da dor pode ser ineficaz, uma vez que a família continua a sofrer. Em ambos os casos, pode haver arrependimento, o que torna a escolha mais árdua e difícil. Entretanto, segundo a Constituição Brasileira, temos direito à vida plena, mas viver em um hospital praticamente inerte e sem respostas à estímulos não é ter a vida citada.
Vários são os casos de aplicações da eutanásia no mundo, tais como o da norte- americana Terri Schiavo que sofreu, aos 27 anos de idade um ataque cardíaco, resultando na falta de oxigenação do cérebro, e, como consequência, uma lesão cerebral irreversível. O marido dela, Michael Schiavo, disse que a mesma não queria ser mantida viva com o tubo de alimentação. Em 2005, o tubo foi removido, após longos testes que comprovaram não somente a ausência de consciência em Terri, mas também uma severa atrofia cerebral, além de Ramón Sampedro, que com 29 anos vivendo como tetraplégico, pediu à justiça de seu pais, a Espanha, que lhe concedesse o direito de morrer. Com o pedido negado, suicidou-se consumindo cianureto.

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