Eutanasia Nem contra Nem a favor

A discussão sobre a eutanásia não gira em torno somente da questão da morte, sob o aspecto de decisões que consideram apenas o resultado final da mesma, mas também considera o tema sob a perspectiva de que tudo aquilo situado entre o nascer e o morrer, ou seja, as concepções e escolhas do “viver” também devem ser relevantes para o debate. De um lado, os que sustentam a liberdade de escolha como direito próprio. De outro, estão aqueles que defendem a vida como bem supremo. A eutanásia é um método ou ato destinado a pôr fim ao sofrimento e à vida provocando uma morte sem dor. Há dois tipos de eutanásia: ativa e a passiva. A primeira conta com uma série de ações que têm por objetivo pôr fim à vida, na medida em que é planejada e negociada entre o doente e o profissional que está atuando no caso. A segunda é a passiva na qual são cessadas todas e quaisquer ações que tenham por fim prolongar a vida do doente. Um termo que está ligado a esse conceito é a ortotanásia.
Muitos exemplos e particularidades podem ser citados como casos contra e à favor. O fato de até que ponto pode ser ou não eutanásia, se torna um assunto delicado e não se pode confundir como um suicídio assistido ou qualquer conceito que não está intrínseco no assunto.
Devemos partir de um principio que não podemos levar em conta à existência da eutanásia sem consentimento do próprio paciente.
Há uma abrangência de casos sobre a eutanásia: de pacientes que estão em estado terminal, sofrem e não conseguem se comunicar; até à pacientes que sabem que vão morrer e não querem viver com ajuda médica esperando uma morte por doenças terminais ou crónicas, em que não há hipótese de cura ou tratamento. Isso faz com que a pessoa perca a esperança e a vontade de continuar a viver.
As pessoas que viraram tetraplégicos não tem doença que os mate, mas a falta de mobilidade impede-os de desempenhar muitos papeis sociais e individuais. As doenças encefálicas, como a falta de oxigênio, e que não