Eu e ela Cesário Verde
DE
CESÁRIO VERDE
Trabalho realizado por:
-Anaís Tudela nº32
11º1C
Plano de apresentação
Leitura expressiva do poema
Analise do poema
Aspetos formais do poema
Tema central
Apreciação crítica
Analise do poema
EU E ELA
Cobertos de folhagem, na verdura,
Nós teremos então sobre os joelhos
O teu braço ao redor do meu pescoço,
Um livro que nos diga muitas cousas
O teu fato sem ter um só destroço,
O meu braço apertando-te a cintura;
Num mimoso jardim, ó pomba mansa,
Dos mistérios que estão para além das lousa
Onde havemos de entrar antes de velhos.
Outras vezes buscando distração,
Sobre um banco de mármore assentados.
Leremos bons romances galhofeiros,
Na sombra dos arbustos, que abraçados,
Gozaremos assim dias inteiros,
Beijarão meigamente a tua trança.
Nós havemos de estar ambos unidos,
Formando unicamente um coração.
Beatos ou apagões, via à paxá,
Sem gozos sensuais, sem más ideias,
Nós leremos, aceita este meu voto,
Esquecendo para sempre as nossas ceias,
O Flos-Sanctorum místico e devoto
E a loucura dos vinhos atrevidos.
E o laxo Cavalheiro de Faublas.
Aspetos formais da composição
EU E ELA
Cobertos de folhagem, na verdura,
Nós teremos então sobre os joelhos
O teu braço ao redor do meu pescoço,
Um livro que nos diga muitas cousas
O teu fato sem ter um só destroço,
O meu braço apertando-te a cintura;
Num mimoso jardim, ó pomba mansa,
Dos mistérios que estão para além das lo
Onde havemos de entrar antes de velhos
Outras vezes buscando distração,
Sobre um banco de mármore assentados.
Leremos bons romances galhofeiros,
Na sombra dos arbustos, que abraçados,
Gozaremos assim dias inteiros,
Beijarão meigamente a tua trança.
Nós havemos de estar ambos unidos,
Formando unicamente um coração.
Beatos ou apagões, via à paxá,
Sem gozos sensuais, sem más ideias,
Nós leremos, aceita este meu voto,
Esquecendo para sempre as nossas ceias,
O Flos-Sanctorum místico e devoto
E a loucura