Etícia e mídia na Síria

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A Primavera Árabe é conhecida por protestos e revoluções realizadas nos países do oriente médio com o objetivo de derrubar ditadores de seus países. O primeiro país a realizar esses protestos foi a Tunísia no ano de 2000. Na ocasião, a revolta aconteceu pelo descontentamento da população com o regime ditatorial do país.
O episódio inicial aconteceu com um jovem tunisiano, que vivia com a família e a sustentava com a venda de frutas, mas teve todos os seus produtos confiscados pela polícia depois de não aceitar pagar propina. Revoltado, ateou fogo em seu próprio corpo para protestar contra as leis do país. Depois deste fato, toda a população se mobilizou para promover uma revolução na Tunísia.
Na Síria, a família al-Assad já está no poder há mais de 45 anos. O atual presidente, Bashar al-Assad, está no cargo desde 2000 e a população tinha a esperança de mudanças econômicas no País. Manifestantes acusam o governo de Bashar de corrupção e nepotismo.
Os protestos contra o governo acabaram se tornando uma grande guerra civil na Síria e já dura mais de dois anos. Lá no começo das manifestações o povo pedia por democracia, mas o governo agiu com dureza e violência.
Assad nunca aceitou renunciar ao cargo, encerrou o estado de emergência que durava 48 anos, fez uma nova constituição e promoveu eleições multipartidárias. As ações propostas pelo presidente não convenceram a oposição, que continuou protestando, além de exigir a queda do presidente.
No meio das manifestações estão a oposição e os rebeldes. O governo sírio enviou suas tropas às ruas para acabar com aos protestos. O resultado da repressão foi muitas mortes, na maioria civis, e muitos combatentes do exército se recusaram a coibir às revoltas sem violência. Mais de 110 mil pessoas já foram mortas durante os conflitos, além dos mais de 2 milhões de pessoas refugiadas.
Após os ataques com armas químicas, os Estados Unidos cogitaram invadir a Síria. Mas nem o povo americano apoiou a ação e protestos na Casa

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