Etnologia

Antropólogos e sociólogos tentaram fundar uma antropologia mais voltada para a cultura cientifica do que para a literária. Mas Marcel Mauss e Malinowski fizeram diferente preferindo a pesquisa de campo onde este modelo é denominado pela expressão Funcionalismo estrutural, pois tem a intenção de descobrir as estruturas sociais e suas funções.
A antropologia inglesa segue uma trajetória complexa onde de um lado manifesta interesse pela história e a mudança, elo estudo dos conflitos, pelo econômico e pelo político e o outro se aproxima da antropologia americana de inspiração boasiana que formulou uma teoria fortemente antievolucionista.
Com relação a herança Durkheimiana, as gerações posteriores a ele continuam o fascínio pelas faculdades simbólicas que pelo corpo e pela matéria.
Segundo Warnier, a evolução da qual Homo sapiens sapiens surgiu não é somente uma biológica ela só se tornou possível através de uma complexa organização social e através da técnica. Os quatro fios condutores da evolução humana – social, mental, técnico, biológico se relacionam de modo indissolúvel com o meio ambiente.
Surge então o pré-historiador com a intenção de ensinar o etnólogo a mudar o olhar sobre às sociedades e civilizações. Inicialmente as técnicas do corpo, as da matéria e a civilização constituem a condição de possibilidade da evolução humana. Em seguida indica que a mudança é inerente ao fenômeno humano. A imagem das sociedades primitivas estáticas em um eterno presente é fonte de erro. Por último o etnólogo deve entender que as sociedades interagem com o seu meio ambiente. Devido a Franz Boas a antropologia americana foi sensível a essa relação.
Para Boas, a antropologia devia tomar as ciências da natureza como modelo e permanecer em contato com elas. Ele não encontra a menor dificuldade em demonstrar que a cultura, a língua, a hereditariedade biológica e a história variam independentemente umas das outras. Isso permite o surgimento de múltiplas disciplinas, pra ser mais