Etnografia de um parque em são paulo
Etnografia – Antropologia II
2° Semestre
2005
Ciências Sociais – Antropologia II
Prof. Irene Maria Ferreira Barbosa
Aluno: Caio Araújo Manhanelli
Agradecimentos: A Jefferson Lopes Pinto, por ter tido a paciência de me explicar sobre trabalho no campo e por trazer meus pés de volta ao chão. A Michelle Medrado, por ter me acompanhado na etnografia e me ajudado com observações comparativas sobre o objeto. À Professora Irene, que eu tanto incomodei perguntando sobre meus objetos (um mais absurdo que o outro).
Localizado entre a marginal pinheiros, a CEAGESP, o bairro do Jaguaré e o bairro City Boaçava[1], o Parque Vila Lobos possui 734.500 metros quadrados de área total, 430.000 metros quadrados de área aberta ao público, e diversos “equipamentos”:[2] telefones públicos e para deficientes físicos, sanitários, vestiários, parque infantil, lanchonetes, ciclovia, pista de caminhada, quadra poli esportiva, de futebol, futebol society, tênis, basket street, vôlei, areia, aparelhagem de ginástica, estacionamento e quadros com a “memória” de Vila Lobos. Construído em cima de um aterro de pedras[3] e inaugurado em 1994, sem estar concluídas as obras, dez anos mais tarde, passou por sua última revitalização, em agosto de 2004, mas mesmo assim, as obras ainda não foram finalizadas. *** A grande crítica, impetrada pela mídia há alguns anos (jornais televisivos inclusive), aos mantenedores do parque (governo do Estado de São Paulo), é a falta de “área verde” no local. Foi observando este apontamento que foquei o levantamento de dado. As condições climáticas e o horário ajudaram a obter informações de freqüentadores assíduos, porém, não do “tipo mediano” de freqüentador. *** Aos dois dias de novembro de 2005,