etnocentrismo

Universidade De Pernambuco
Esef – 2° Período
Leonardo Rafael O etnocentrismo é a valorização da nossa cultura em detrimento das outras, é analisar uma cultura diferente da nossa em termos comparativos, isto é, comparando-as com a nossa própria cultura, assumindo que os nossos valores culturais são superiores a todos os outros. Esta postura era a habitual nas teorias evolucionistas e nos primeiros etnólogos que nas suas investigações antropológicas analisavam no local, diferentes etnias utilizando métodos de comparação com a sua própria cultura. Tal postura foi posteriormente refutada assim como as teorias evolucionistas. Atualmente as ciências sociais valorizam o relativismo cultural, uma posição contrária ao etnocentrismo de defende a análise de cada cultura tendo em conta as suas próprias características. Um indivíduo etnocêntrico considera as normas e valores da sua própria cultura melhores do que as das outras culturas. Isso pode representar um problema, porque frequentemente dá origem a preconceitos e ideias infundamentadas. A cultura etnocêntrica é uma cultura que considera que seus valores são naturais, que seus valores são o certo. E acha que só existe uma forma certa de fazer as coisas (a sua). Não faz sentido considerar que uma cultura/etnia é superior a outras, simplesmente por ser a nossa, ou porque não sabemos olhar os outros no seu próprio contexto. O etnocentrismo impede que a convivência multicultural cada vez mais habitual num mundo globalizado se faça no sentido da interculturalidade, e é responsável por formas de segregação, manifestações de racismo e xenofobia, movimentos de extrema direita, genocídios, etc. O autor fala que essa visão etnocêntrica está no cotidiano e está nos livros didáticos, e isso tem um poder muito forte. A identidade “do outro” no livro, pode ser manipulada. Ele cita exemplos em que o índio é “alugado” na História do Brasil para aparecer por três vezes em