Etica a nicomaco

392 palavras 2 páginas
Livro IX

Em todas as relações entre concidadãos, sapateiros, artesãos e outros de acordo com seu produto e valor apresentado é possível se conceber uma medida comum, ou seja, o dinheiro, e este constitui um padrão que serve de referencial para todas as coisas.
Mas nas relações de amizade que envolve amor, o amante se queixa de seu afeto não ser correspondido. Talvez porque não haja nada nele que inspire interesse, visto que no inicio da relação tudo prometeu e agora deixou de cumprir suas promessas. O que move o amante para amizade é o prazer, enquanto o motivo da pessoa amada é a vantagem. Numa amizade ocorre a ruptura quando deixam de obter o que justificava o fato de serem amigas, quando que na verdade nem uma nem outra amava, mas sim alguma qualidade da outra. O resultado é essas amizades não serem duradouras, quando que as baseadas em caráter é desinteressada e duradoura. Surgem diferenças quando os amigos não obtém o que desejam. Quando um quer diversão e o outro ganho, e um obtém o que deseja e o outro não, não se tem uma transação justa porque um homem deposita sua expectativa naquilo que é o objeto de seu desejo ou carência.
Mas a quem cabe fixar o quanto da retribuição devida? Algumas pessoas preferem o principio segundo o qual cada um receba a remuneração pré-estabelecida. As pessoas que recebem dinheiro adiantado e deixam de executar o combinado, dado o exagero das suas promessas, naturalmente se defrontam com reclamações.
Deve-se concluir uma transação da forma que se deu inicio a ela, pois julga-se mais justo ser o preço fixado pelo receptor do crédito do que por aquele que forneceu o crédito. Por via de regra, quem possui uma coisa a valoriza diferentemente daqueles que desejam sua obtenção. Mas se deve avaliar uma coisa não em termos do que ela parece a ele valer no momento em que a recebeu, mas em termos do valor que estipulou para ela antes de recebê-la.
Outras questões são quando um individuo deve respeito e acato ilimitados ao próprio

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