etica na operacao lava jato ?

O Brasil tem sido assolado por inúmeras denuncias de corrupção em todas as suas esferas administrativas. Nos últimos meses, fala-se em todos os canais de comunicação do país sobre mais um escandaloso caso de corrupção, a “Operação Lava Jato da Policia Federal” que investiga denúncias de desvio de dinheiro e irregularidades em contratos da Petrobras.
Mas como é que esse caso de corrupção tem sido conduzido pelo Poder Judiciário? Tem sido conduzido esse processo por uma justiça ética, uma justiça proba?
Segundo noticiado pelos mesmos meios de comunicação, o juiz federal Sergio Moro, relator dos processos relativos à investigação da referida operação não tem tido a cautela necessária para que o processo siga em acordo com os ditames da ética legal.
Foram feitas prisões preventivas com o propósito, não declarado, de se obter delações premiadas, e que sem dúvida são de caráter de legitimidade duvidosa.
Segundo o jornal online G1 – Globo em reportagem postada e atualizada em 21.01.2015, a defesa do presidente da empreiteira da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, pediu a anulação do referido processo alegando haver “manipulação de competência” por parte do juiz federal Sergio Moro, responsável pelo processo em primeira instancia, pois segundo a defesa, o processo deveria ser julgado pela Justiça Estadual uma vez que não há um crime sequer na denuncia do Ministério Publico Federal. Ainda nas alegações, Pinheiro Filho pediu a suspeição de Sergio Moro por “motivo de foro intimo”, apresentando a defesa uma cópia de uma decisão do referido magistrado de 2010, no qual dizia ser suspeito por motivo de foro íntimo para continuar no inquérito que investigava a violação do acordo de delação premiada do doleiro Alberto Youssef com a Justiça Federal. Assim, tendo se declarado previamente suspeito por foro íntimo, esse jamais poderia conduzir qualquer outro processo em que estivesse envolvido o corréu delator Alberto Youssef.
O Presidente da Comissão de Garantias de Direito