Ethnic Cleansing and the Provision of In Security Mulaj

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“Ethnic Cleansing and the Provision of In/Security” (Mulaj) Pouco tem sido considerada na literatura a conexão ente a limpeza étnica e a política e a prática da segurança, mesmo apesar de diversas vezes esse mecanismo ter sido usado como um mecanismo de geração de segurança no processo de construção do Estado­nação.
A priorização do Estado nas políticas de segurança tem se justificado mesmo com as medidas mais drásticas contra pessoas. O artigo de Mulaj argumenta que a limpeza étnica é imperfeita como meio de promoção da segurança nacional, não apenas resultando em catástrofe humanitária mas sendo incapaz de alcançar seu objetivo: a segurança. Assim, mesmo sendo a segurança do Estado muito importante, não se pode justificar sua busca por quaisquer meios desejados. Introdução A limpeza étnica se trata da expulsão de comunidades etno­nacionais nativas.
Estudos recentes na ex­Iugoslávia e no Sudão sugerem que a expulsão dessas minorias está cada vez mais se tornando um elemento central à conduta tos conflitos armados associados com controle do território e da população, com o delineamento das fronteiras e, em geral, com a organização política do Estado. Receios quanto à segurança do Estado tem sido justificativas regulares para a limpeza étnica (a retórica da segurança tem sido usada há muito para suspensão de liberdades civis, redesenhamento forçado de fronteiras, expulsão de minorias e o negócio da guerra, também servindo para silenciar oposição doméstica e lidar com ameaças através de meios menos democráticos.
Aspectos da limpeza étnica também estão se tornando evidentes nas políticas de segurança globais, e uma concepção exclusivista da identidade nacional em particular parece se tornar mais prevalente (evidenciada pelas regras mais duras para imigração).

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