Etapas do tratamento de um efluente

Introdução
A água é um bem finito comum a todos os seus seres vivos, é uma substância essencial à nossa sobrevivência e todos os seres vivos, porem está se tornando cada vez mais escassa. Algumas previsões dizem que faltará água potável num futuro bem próximo. A forma mais comum de captação da água é, em geral, proveniente de rios, os quais estão cada vez mais poluídos.
Com o crescimento populacional, a geração de efluentes doméstico e industrial tem aumentado consideravelmente, e na ausência de sistemas de tratamento, esses efluentes são lançados diretamente nos rios, contribuindo assim para a perda da qualidade da água.
Os rios possuem capacidade autodepuradora que se realiza através da estabilização biológica (biodegração) da MO (Matéria Orgânica) proveniente de despejos neles lançados. Em condições aeróbias, o mecanismo de biodegradação é realizado por bactérias, onde sua respiração celular promove a oxidação de compostos orgânicos, quebrando moléculas mais simples e estáveis. Portanto, o oxigênio é a principal substância utilizada nesse processo. No caso de lançamento contínuo de efluentes in natura no corpo receptor, pode haver o esgotamento do oxigênio dissolvido, criando assim condições anaeróbias. Com isso há o desaparecimento dos microrganismos e toda a flora e fauna aquática, deixando o corpo hídrico impróprio para abastecimento de água potável e para recreação.
No Brasil, o lançamento indiscriminado dos esgotos não tratados ainda é a principal causa da poluição da água.
Diante dessas situações, há grande interesse, tanto no quesito econômico quanto social e sanitário, em submeter os efluentes aos tratamentos adequados antes de seu lançamento nos corpos hídricos.
O objetivo do tratamento de efluentes é a remoção das impurezas físicas, químicas e biológicas, principalmente os microrganismos patógenos.

Desenvolvimento
As características dos efluentes líquidos, as exigências legais, a área disponível e os custos de implantação e operação são os