estudos

A auxiliar de serviços gerais Renata Rocha Araújo, 28, encontrada morta na última quarta-feira (16) em sua casa no Bairro Ouro Preto, região da Pampulha, em Belo Horizonte, teve dois pedidos de medidas protetivas negados pela Justiça. O marido, de quem a vítima buscou se proteger por meio dos pedidos feitos à Justiça, é suspeito da morte dela. O casal tinha três filhos.

O técnico em celulares Evandro Soares Carvalho, 32, está desaparecido, e a polícia investiga o seu paradeiro. A vítima foi morta por estrangulamento, segundo as investigações. De acordo como último pedido negado em 27 de abril deste ano, a decisão do juiz de direito Relbert Chinaidre Verly se baseou no fato de o “lastro probatório apresentado pela mulher ter se resumido apenas na versão apresentada pela vítima no seu termo de depoimento”.

Verly ainda declarou que precisaria de provas mais contundentes das supostas agressões que teriam sido feitas à vítima, e, por conta de medidas protetivas pedirem o afastamento do agressor do lar, corria-se o risco de “esvaziar os lares desta comarca em liminares de processos de medidas protetivas, contrariando até a Lei Maria da Penha, que veio para acabar com a violência doméstica e não com o casamento ou com a família”, escreveu o juiz.

O magistrado, no entanto, informou ter deixado a cargo da mulher a opção de comparecer à 13ª Vara Criminal, no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, levando provas e testemunhas que pudessem sustentar o deferimento das medidas protetivas.

OBS:

Um fator preponderante que tem deixado as mulheres muitas vezes de cara acara com seus agressores, é o fato que a justiça agir com lentidão quando é preciso ser mais severa para coibir a violência eminente; a vitima nesse caso procurou a justiça e não foi prontamente atendida.
18 de setembro de 2012-Família de mulher morta a facadas pelo ex-marido inutilidade das medidas protetivas da Lei Maria da Penha.

Parentes e amigos estavam revoltados com a morte violenta da