Estudos e investigação em Psicologia

559 palavras 3 páginas
Estudos e investigação em Psicologia

A partir da análise de muitos artigos científicos publicados em revistas de psicologia e fazendo analogia com inúmeros outros artigos da área de ciências exatas, é possível se chegar a várias conclusões.
Me atento primeiro ao aspecto da abordagem que, sem dúvida, é um elemento que já cogita algumas diferenças importantes.
Nos artigos de ciências exatas notei que seus objetivos são definidos de início, e de maneira clara. Existe uma preocupação, quase urgente, de mensurar, demonstrar resultados, de saber quem é o Universo/amostra, sendo esta, na maioria das vezes, uma pesquisa quantitativa. As ideias, cálculos e regras parecem convergir para um único e central ponto. Seu objeto de análise é preciso e organizado para comunicar e interpretar dados distribuídos, cuidadosamente, em gráficos e tabelas. O conhecimento é um minúsculo recorte de uma realidade que, muitas vezes, nem é socializada, ou seja, o conhecimento é fragmentário. O autor tenta, de todas as formas, ser imparcial e preservar a neutralidade, a qual a ciência cartesiana se embasa. Pareceu-me um modelo positivista e arbitrário, pois hoje se sabe que verdade absoluta é uma panaceia sem sentido.
Diferentemente disso nos artigos das ciências humanas, os quais a Psicologia pertence, noto outro método que propõe a subjetividade, este se preocupa com a contextualização do objeto de estudo, que não gravita sozinho no espaço. A pesquisa é nitidamente qualitativa, bibliográfica e lida sobre vários enfoques que produzem divergência, como se uma conclusão fosse impossível. O objetivo maior é discorrer, discutir, refletir pontos de vista científicos sobre um objeto que remete a outros. O número de gráficos e tabelas vem em menor número, quando constam do relato. O pesquisador não é neutro e seu referencial teórico é referendado sem nenhum tipo de constrangimento acadêmico. O perfil do estudioso, muitas vezes, confunde-se com suas conclusões discursivas. O s

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