Estudos disciplinares

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A Crise Iugoslava
Em 28 de junho de 1989, nacionalistas sérios da Iugoslávia, reuniram mais de um milhão de pessoas no kosovo para comemorar com uma grande festa o sexto centenário da Batalha do kosovo, onde os turcos otomanos derrotaram os sérios, para depois de algumas décadas, dominarem toda Sérvia, com exceção de Mantenedor. À frente da mobilização dos eslavos estava o líder sérvio Islobodan Milosevic.

Nesse mesmo ano, em que a queda do muro de Berlim enterrava o comunismo na Europa, Milosevic já tinha uma nova causa: o nacionalismo sérvio. Em Belgrado, o novo "homem forte", fundia o velho pragmatismo stalinista com o nacionalismo sérvio, privando de autonomia, a região do kosovo, povoada por esmagadora maioria albanesa, porém dependente da República Sérvia.

ORIGENS DO CONFLITO
Em 1640, após um levante fracassado contra o domínio turco, os sérvios emigraram em massa de kosovo para o norte, dando lugar a albaneses, etnia local convertida ao islamismo, a religião dos conquistadores otomanos.

Foi apenas nas últimas décadas do século XIX, que Sérvia e Montenegro se rebelaram e conseguiram vencer a Turquia, enquanto que o kosovo permaneceu sob domínio turco. Ocorriam assim, os primeiros conflitos entre sérvios e albaneses.

O escritor albanês Ismail Kadaré escreve: "Os sérvios se comprazem em repetir que o kosovo é o berço da Sérvia, mas os albaneses julgam que o dito território pertence igualmente à sua história. O século XIV é tido pelos sérvios como mais determinante que o século XIX, período em que o drama da nação albanesa teve por palco principal o kosovo. Para os albaneses houve um tempo em que os sérvios estiveram completamente ausentes dos Bálcãs, antes do século VIII, numa época em que os albaneses já se encontravam solidamente instalados na região".

Justificar o direito sobre um território em razão de acontecimentos ocorridos há seis ou doze séculos não faz nenhum sentido. Kadaré tira uma lição mais geral desse novo drama: "Entre os

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