Estudos Culturais

Ana Cristina
Rubem

Estudo realizado na Disciplina Estudos Culturais sob orientação da professora Núbia Reis Pinto como requisito parcial de avaliação.

O preconceito de Gênero nas Organizações

Os bons resultados de uma empresa não são medidos apenas pelos seus lucros, ou por sua contribuição ao crescimento econômico do país, cada vez mais o êxito das organizações é avaliado pelas suas ações relativas à propagação da justiça social, ambiental e cidadania, incluindo neste contexto a democratização das relações sociais de gênero, raça, etnia, além da aceitação das diversidades; sejam elas culturais, sexuais, religiosas, etc. Essas mudanças exigem a renovação das concepções e práticas de gestão empresarial, particularmente na condução de processos que atuem efetivamente para a superação das desigualdades, atingindo a cultura organizacional da empresa. Os Estudos Culturais nos mostram que as representações sobre a suposta subalternidade feminina advêm de aspectos sociais e não biológicos. O Etnocentrismo está presente, instigando a cultura machista à superioridade, o preconceito contra a identidade feminina acontece desde a antiguidade, onde a imagem de fragilidade e submissão, sempre esteve ligada a mulher na história, inclusive nos tempos atuais.

Na antiguidade, Platão dizia “que os homens covardes que foram injustos durante sua vida, serão provavelmente transformados em mulheres quando reencarnarem”, para Aristóteles “a fêmea é fêmea em virtude de certas faltas de qualidade”. Na idade Média, mulheres eram classificadas em três categorias: as prostitutas eram àquelas que se entregavam aos vícios da carne e utilizavam seus corpos para ganho, já as bruxas eram as que de algum modo iam contra os dogmas da igreja, e as santas, que aos moldes da Virgem Maria, eram dóceis, puras e serviam aos seus maridos. São Tomás de Aquino dizia sobre o sexo feminino: “ela era um ser acidental e falho e que seu destino é o de viver sob a tutela de um homem, por natureza é