estudos com a cafeína
Os Efeitos da Cafeína em Comparação ao Café no Metabolismo e no Desempenho durante Exercício de Resistência
Introdução
Numerosos estudos até agora mostraram que a cafeína ingerida antes [1-7] e durante [8] o exercício prolongado submáximo e de alta intensidade pode melhorar o desempenho. Desde o trabalho seminal de Costill e colaboradores [9], é frequentemente citado que a cafeína induz os seus efeitos ergogênico por um aumento da oxidação das gorduras através do sistema nervoso simpático, e uma preservação sequencial do glicogênio muscular [2]. No entanto, existe poucas evidencias sobre o mecanismo do efeito ergogênico da cafeína para um aumento da oxidação de gordura [10,11] ou um aprimoramento do sistema nervoso simpático [12]. Desde então, investigações recentes elucidaram que o principal mecanismo de efeito ergogênico da cafeína é através de sua capacidade de agir como um antagonista do receptor de adenosina para induzir efeitos tanto sobre o sistema nervoso central e periférico [13] para reduzir a dor e percepção de esforço [14], melhorar recrutamento motor [13] e acoplamento excitação-contração [15 -17).
Na literatura até o momento, os efeitos ergogênico são bem documentados com o tempo de exaustão, teste com uma potência de rendimento fixo sendo a medida de desempenho predominante utilizado [1,2,9 - 11]. Foi questionado se avaliar a capacidade de resistência desta forma teria validade ecológica suficiente para traduzir os resultados para eventos da vida real [18]. No entanto, desde então, uma série de estudos tem confirmado os efeitos ergogênico da cafeína usando contra-relógio protocolos [3-5,7,8], que envolve completar o exercício/percurso em menor tempo possível, simulando intensidades variáveis que possam vir a ocorrer durante eventos competitivo. Na maior parte destes estudos a cafeína pura (anidro) foi ingerida através de cápsulas ou dissolvido em