Estudos Amazonicos

1520 palavras 7 páginas
Em 1750, a Espanha ficou com a região do rio da Prata, recuperando a Colônia de Sacramento, e Portugal ficou com a Amazônia e a região que hoje é o Rio Grande do Sul, a área dos Sete Povos das Missões.
A política centralizadora adotada pelo rei D. José I, tendo à frente o marquês de Pombal, visava sobretudo a Amazônia, já que a Coroa portuguesa pretendia consolidar a posse dessa região. Para isso determinou a criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, que passava a ter o monopólio das drogas do sertão, até então nas mãos dos missionários. Outro ponto de atrito foi a questão indígena, regulamentada com a publicação do Diretório dos Índios. Esta legislação, promulgada em 1758, impunha normas que visavam acabar com as diferenças culturais desses povos. Era uma tentativa de impor a língua e a cultura portuguesa e acabar de vez com o trabalho missionário, que foi substituído pelos diretores leigos, nomeados pelo governador.
Para os indígenas aldeados essa mudança foi catastrófica, pois houve um aumento da exploração da mão-de-obra indígena, as terras indígenas foram reduzidas e a identidade étnica do grupo foi abalada. Para não conservar a lembrança das antigas culturas, as aldeias receberam nomes de cidades portuguesas, como Santarém, Barcelos, Bragança, Ourém, Alenquer. As línguas indígenas foram proibidas e o português tornou-se língua oficial. A língua geral ou nheengatu, muito usada na Amazônia e no Sul do Brasil, foi proibida e considerada língua de selvagens e de povos atrasados.
Em 1798, o Diretório foi abolido em decorrência da corrupção e dos abusos cometidos pelas autoridades. O nome do Marquês de Pombal era Sebastião José de Carvalho e Melo, mas todos os conheciam por este título, que lhe foi dado pelo rei D. José.Sebastião José de Carvalho e Melo nasceu em Lisboa, em 1699. Apesar de pertencer a uma família nobre, os seus pais não tinham muito dinheiro. Mesmo assim, estudou na Universidade de Coimbra.

Entre 1738 e 1749, representou

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