Estudo

Transpiração corresponde à perda de água sob a forma de vapor. A transpiração permite:
1) Regulação da temperatura do vegetal;
2) Eliminar o excesso de água no corpo da planta.
3) Condução de seiva bruta.
O principal órgão vegetal responsável pela transpiração é a folha, onde podem ocorrer dois tipos de transpiração: I) Transpiração cuticular: transpiração pouco intensa e não regulada pela planta. Ocorrer através da cutícula que reveste a epiderme.
II) Transpiração estomática: corresponde ao principal modo de eliminação da água em forma de vapor (90%), e pode ser controlada pelo vegetal. Ocorre através dos estômatos. Obs. A transpiração foliar exerce uma força de sucção de água no interior dos vasos lenhosos: a água é “puxada” dentro do xilema, na direção das folhas, uma vez que elas estão perdendo água na forma de vapor. Esse fato é o principal mecanismo que induz a condução da seiva bruta
(Teoria de Dixon ou coesão - tensão).

Os movimentos estomáticos
I) Por influência da água (Hidroativos): dependem do teor de água na planta. Caso as células estejam com teor de suficiente, elas estarão túrgidas e conseqüentemente os estômatos abertos. Caso o teor é insuficiente, os estômatos fecham-se, reduzindo a transpiração.

II) Por influência da luz (Fotoativos): depende da presença de luz. Quando iluminadas às células estomáticas realizam fotossíntese. Os cloroplastos retiram o CO2 dissolvido no suco celular, o que deixa esse meio com o pH básico.
Nessa condição enzimas fosforilases convertem o amido
(insolúvel) em moléculas de glicose (solúvel) que aumentam a concentração do meio e, conseqüentemente aumentam a pressão osmótica. Esse fato faz as células – estomáticas absorverem água das células acessórias, e assim abrindo os estômatos. A noite, como não há fotossíntese, a concentração de
CO2 aumenta (devido à respiração celular) ocasionando a diminuição do pH (pH ácido). Isso favorece a conversão de glicose em amido, o que