Estudo Sociais

13211 palavras 53 páginas
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - FAINOR
ROTEIRO DE ESTUDOS SOCIAIS E AMBIENTAIS – Prof. MSc. Zenildo S. S. Júnior
INTRODUÇÃO - O HOMEM, SER NATURAL
Historicamente, a Humanidade sempre se percebeu como excepcionalidade. Os diferentes modelos de civilização e cultura, ao longo de séculos, mantiveram uma série de discursos e marcos ideológicos orientados para esta suposição: o homem como um ser cuja constituição é dissociada do restante do universo natural. Por mais distintas entre si, as diferentes tradições culturais sempre concordaram com essa convicção, seja de forma explícita ou não.
Essa convicção funcionou como elemento central da atitude geral para com o ambiente natural. Como consequência da excepcionalidade do homem, toda a substância presente no mundo estava em condição de inferioridade, pois se tratava de uma origem comum e ordinária. Somente o homem seria extraordinário, o que lhe conferia o poder e o direito de servir-se da natureza em benefício da satisfação de suas necessidades.
A mudança teve início juntamente com a revolução do conhecimento desencadeada com a publicação da obra de Charles Darwin, A Origem das espécies por meio da seleção natural, em 1859. Naquela obra, que despertou intensa polêmica na época (e que algumas correntes ideológicas, principalmente de cunho religioso, rejeitam até hoje), Darwin procurou estabelecer princípios teóricos gerais que permitissem compreender porque os seres vivos, em geral, passavam por transformações em sua constituição biológica.
Darwin desenvolveu sua teoria a partir da constatação de que espécies ainda vivas sobre o planeta demonstravam sinais inequívocos de parentesco com outras espécies, muitas delas já desaparecidas há muito tempo. Em sua viagem pela América do Sul, a bordo do navio Beagle, Darwin recolheu inúmeros fósseis de seres ancestrais, já extintos, mas que podiam ser claramente ligados a outros que seriam seus descendentes. Em certos casos, os antepassados eram muito maiores que os

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