Estudo geoambiental da cidade de pindobaçu

Este trabalho consiste no resultado de um estudo geoambiental na escala 1:25000 da região de Pindobaçu e adjacências localizada na região centro-norte do Estado da Bahia, entre os municípios de Saúde e Campo Formoso. Esta região é constituída basicamente por metassedimentos originados durante o Ciclo Transamazônico e encontra-se inserida no flanco leste da Serra de Jacobina.

Os trabalhos realizados individualizaram três seqüências litoestratigráficas: uma atribuída ao Complexo Saúde e as outra aos Complexos Itapicuru e Grupo Jacobina, ressaltando seus padrões de deformação, metamorfismo e tectonismo. Estas unidades são compostas de fácies sedimentares sugestivas de deposição em ambientes continental e marinho, estando associada a um vulcanismo básico que forma a porção basal

A região de Pindobaçu é um conjunto topograficamente elevado refletindo trechos de relevo movimentado relacionado a controles estruturais, com estruturas elevadas, relacionadas a Serra de Jacobina e, imensas áreas intermediárias de topografia plana e rebaixada relacionada aos Tabuleiros Capim Grosso. A área estudada possui potencialidades econômica na área mineral, dentre eles se destacam o ouro, na região de Pindobaçu e a esmeralda na região de Carnaíba sendo retiradas por garimpagem, porém a economia da região baseia-se basicamente em atividades agropecuária de subsistência , que se desenvolvem principalmente nas áreas da cobertura tércio/quaternária (Formação Capim Grosso).

Baseado nas características geológicas, geomorfológicas e de vegetação, uso e ocupação do solo, potencialidades e vulnerabilidades agruparam-se três unidades geoambientais, sendo elas: Unidade Serra de Pindobaçu, Tabuleiro Capim Grosso e Planícies Aluviais, sendo as duas últimas diretamente afetadas pela dinâmica urbana da cidade de Pindobaçu.
A unidade Tabuleiro Capim Grosso é representada por depósitos essencialmente arenosos, inconsolidados e mal selecionados. Na base, apresenta níveis cascalhosos ou