Estudo dirigido Libras

Durante anos a comunidade surda buscou o reconhecimento e principalmente o respeito da sociedade. Em lutas incansáveis para conquistarem o seu espaço, essa insistência demonstra a força de quem luta por seus ideais e direitos, concebíveis a todos. É chamado surdo o indivíduo portador da surdez, e que possui uma identidade, uma história; é questionado se existe cultura surda, a resposta é simples, todo o povo que possui uma língua ou meios de comunicação, logo, tem cultura. A deficiência auditiva, conhecida como surdez, consiste na perda total ou parcial da capacidade de ouvir. Na deficiência auditiva o indivíduo nasceu com a audição perfeita e adquiriu seja acidentalmente, por lesões ou doenças perde. O surdo é o indivíduo que nasce sem a capacidade de audição desde o nascimento. Se tratando de fatos históricos relacionados à exclusão e inclusão dos surdos quando se fala em Oralismo, se apóia absolutamente o uso da fala ignorando outro meio de comunicação, a fala acima de qualquer coisa. A Comunicação total a língua oral e de sinais deveriam ser usados de modo simultâneo. O Bilinguismo, essa filosofia prezava que as duas línguas fossem aprendidas, mas que a língua de sinais fosse considerada a materna e o surdo tivesse a liberdade de escolha de acordo com a necessidade. Abade Michel de L’epée observou os surdos se comunicando por sinais e propôs o uso do alfabeto manual, e através dele desenvolveu uma língua de sinais de modo formal para os surdos, L’epée teve um papel fundamental na educação formal dos surdos.
O Congresso de Milão que aconteceu em 1880 foi liderado por diversos países de filosofia oralista que por votação propuseram o uso obrigatório da mesma, ignorando o processo evolutivo dos surdos, liderados por L’eppée e a formação universitária em Gallaudet. Durante esse processo, os surdos foram impedidos, inclusive de forma violenta de se manifestarem por uso de sinais. Essa medida tomada pelos oralistas os fazia acreditar que vetando o uso da