Estudo de caso economia digital

Usar Internet não coloca você na nova economia digital. O segredo para sair dos átomos em direção aos bits é pensar digitalmente. É aí que mora a dificuldade.

Estamos em tempos de economia digital. Ou seria melhor chamar de e-economy? O fato é que não navegamos mais do que duas páginas na internet sem encontrarmos uma palavra com o já famoso prefixo "e-".
Desde os precursores e-mail, e-business e e-commerce até alguns mais recentes como e-service, e-security e e-knowledgement, termos e mais termos vão proliferando para representar graficamente novas formas de apresentação – válidas no mundo digital/virtual – para conceitos, produtos ou serviços quase sempre já conhecidos no mundo tradicional.
Não há como negar que a área de negócios tem sido a mais invadida por toda essa taxionomia moderna; mas, certamente, os "e-qualquercoisa" vão extrapolar o business. Fico imaginando o que vem por aí: e-medicine; e-engineering; e-psychology e outros termos mais.
Antes ainda de entrarmos propriamente no tema que dá título a este artigo, não podemos esquecer de citar que, nesse globalizado neologismo eletrônico, um novíssimo conjunto de siglas está rampantemente ocupando espaço na mídia: a família dos "B2" (pronuncia-se "bi-tchu").
Os primeiros deles: B2C (pronuncia-se "bi-tchu-ci", e abrevia a expressão business to consumer) e o B2B (pronuncia-se "bi-tchu-bi", e abrevia a expressão business to business) retratam a relação que há, no mundo dos negócios digitais, entre empresa e consumidor (B2C) e entre empresas (B2B).
Recentemente li na revista Você sobre um dos mais novos membros da família dos "B2". Trata-se do B2E (business to employee), que representa a relação entre a empresa e seus empregados. Este recente conceito se aplicará fortemente no ambiente das intranets a partir de agora. Segundo a mesma reportagem, empresas como a Hewlett-Packard e a Motorola já adotam soluções de B2E em suas redes internas.

“A era digital é igual ao Velho Oeste. O mais lento morre