ESTUDO DE CAMPO - Atuações, Engenharia Civil.

Faltou manutenção e ruiu. Mas não é só esse o prejuízo social!
“A inexistência de uma cultura de manutenção de edificações tem provocado à perda de vidas humanas e um alto custo social aos brasileiros, mas não é por falta de legislação”.
Naturalmente, uma edificação vai perdendo seu desempenho ao longo de sua vida quer pela deterioração dos materiais, quer pelo próprio uso ou por limpeza inadequada. Mas a falta de vistorias técnicas periódicas e as manutenções corretivas e preventivas são os principais motivos para o exorbitante gasto inadequado do dinheiro público, que poderia ser destinado a outras importantes prioridades.
Organismos internacionais estimam o custo de manutenção por ano de 1% do valor da edificação. Mas, se após o primeiro ano não houver manutenção, ao final do segundo ano o custo será maior que 2%, crescendo exponencialmente caso a situação persista, podendo chegar até a sua demolição. Neste caso, impactando o meio ambiente com os entulhos e com a busca de mais matéria prima na natureza para nova construção.
O processo de manutenção começa na elaboração dos projetos e especificações dos materiais, quando deve ser observado o tipo de uso das instalações, a escolha de materiais e equipamentos adequados, o dimensionamento das instalações e estrutural condizente com as solicitações, e ainda, informar ao construtor o que deve constar no Manual de Operação, Uso e Manutenção da Edificação a ser entregue ao usuário responsável pela edificação.
Na entrega da obra é o construtor precisa entregar todos os projetos conforme construído, cópias das notas fiscais dos principais materiais e equipamentos utilizados, para rastreabilidade, cópias dos laudos de testes de laboratório, e outros documentos importantes para facilitar e minimizar os custos de manutenção.
O usuário precisa ser esclarecido sobre a necessidade de observar o MOUME e seguir todas as orientações, ou perde a garantia dos construtores e projetistas pelos serviços, materiais,