Estudo da influência da adoção das práticas de manufatura enxuta na adoção de prioridades competitivas: uma pesquisa survey nas empresas da região de bauru-sp

V SEPRONe – Maceió, AL, Brasil - 2010

Estudo da influência da adoção das práticas de manufatura enxuta na adoção de prioridades competitivas: uma pesquisa survey nas empresas da região de Bauru-SP
Resumo O objetivo deste trabalho é identificar nas empresas da região de Bauru, localizada no interior do estado de São Paulo, quantas possuem as práticas da manufatura enxuta implementadas, ainda que parcialmente, e verificar se as prioridades competitivas da produção destas empresas influenciam na adoção dessas práticas da manufatura enxuta. O trabalho consiste em uma pesquisa survey junto às empresas da região de Bauru, com a utilização de um questionário de múltiplas escolhas a ser aplicado aos gestores estratégicos da produção dessas empresas. Inicialmente, será realizada uma revisão da literatura sobre manufatura enxuta e sobre as prioridades competitivas e, posteriormente serão enviados os questionários para a obtenção de dados para as análises e conclusões deste trabalho. Palavras-chave: Prioridades competitivas, Estratégia de Produção, Manufatura enxuta 1. Introdução Segundo Nora apud Costa e Turrioni (2004), a sobrevivência das empresas num cenário globalizado e altamente competitivo exige comprometimento com o atendimento às especificações, satisfação das necessidades dos clientes e melhoria contínua de todos os processos constituintes da organização. Assim, a organização deve definir critérios estratégicos prioritários que a permitem ser competitiva no mercado em que ela este inserida. As prioridades competitivas que a organização adota estrategicamente, buscando a competitividade, são divididas, basicamente, em qualidade, custo, rapidez, flexibilidade e confiabilidade (SLACK, CHAMBERS e JOHNSTON, 2002). Essas prioridades competitivas são definidas como sendo, segundo Barros Neto, Fensterseifer e Formoso (2003), “um conjunto consistente de critérios que a empresa tem de valorizar para competir no mercado”. Esses critérios são definidos pelas organizações