Estudioso Dos Di Logos De Plat O
O mais antigo dos textos é o chamado Apologia de Sócrates que não é um texto dialogado, é um texto de prosa corrida no qual Platão estaria relatando o discurso de Sócrates em sua própria defesa no tribunal quando ele foi acusado de corrupção da juventude e por negar os deuses da cidade, introduzindo deuses novos. Acusação feita por Meleto e Ânito.
Os diálogos são geralmente breves, curtos e provavelmente inspirados na figura de Sócrates. Conhecidos como Diálogos Socráticos ou Diálogos de Juventude de Platão.
Destes diálogo, há um muito importante para o filme, o “Críton”, pois nele, Platão cria como cenário a prisão onde Sócrates já está com a sua condenação e na qual ele recebe Críton que é o amigo mais antigo dele.
Os outros diálogos são também chamados de Aporéticos, pois termina em aporia que significa, em grego, sem ter uma solução, sem saída. E parece que de fato, a intenção dele não é oferecer solução para os problemas que é investigado pelas personagens, mas, criar uma situação de dúvida insolúvel.
Outro diálogo que o filme explora é o Fédon que já é um diálogo considerado de maturidade de Platão. Cujos cenários, é a vida final de Sócrates, quando ele na prisão recebe os discípulos pela última vez, está preste a tomar o veneno que vai lhe matar, a cicuta, e aí ele defende a tese junto com os seus discípulos que ele não morrerá de verdade, a sua alma, ou seja, ele mesmo enquanto alma sobrevive a morte do corpo, que é uma tese de enorme influência posterior